
O projeto Estrada Colonial do Planalto Central foi registrado no livro “Estrada Colonial no Planalto Central – uma viagem em baixa velocidade”, que foi lançado no dia 20 de dezembro, na Livraria Cultura. Com patrocínio da Brasil Telecom, a publicação traz 80 fotos do renomado Rui Faquini e textos do historiador Victor Leonardi.
Assim como o projeto, o livro resgata a história da mais extensa estrada oficial da história do Brasil, apresentando imagens e informações de um trecho de aproximadamente 750 km, que vai da Cidade de Goiás até o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, marcos definidores do Planalto Central.
Com base nos estudos do historiador Paulo Bertran, a ong Instituto Paidéia identificou uma pequena parte da antiga estrada, aberta nos anos 1730, que ligava Salvador ao extremo oeste do Mato Grosso e cruzava o norte do atual território do Distrito Federal. Foi a chamada Estrada Geral do Sertão – que recebeu outros nomes de acordo com a época e a função que adquiriu, entre eles Estrada Real, Estrada dos Currais, Estrada do Sal, Estrada dos Couros, Picada da Bahia.

No entanto, a equipe decidiu ir muito além da elaboração de rotas turísticas. A intenção é implementar um programa de dinamização da região, catalisador de auto-estima e desenvolvimento econômico-social, baseado na história e na cultura regionais, com um Roteiro Turístico Integrado, afinado com o Projeto Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo, segundo Bismarque Villa Real, coordenador do Estrada Colonial no Planalto Central. A abrangência também foi ampliada de 300 km para 750 km – extensão que liga os marcos definidores do Planalto Central.
História preservada
Para se ter uma idéia do potencial turístico da região, basta lembrar que muitos trechos da antiga Estrada

Em 1994, estudos sobre o Planalto Central feitos pelo historiador Paulo Bertran resultaram na publicação do livro “História da Terra e do Homem no Planalto Central”, que já demonstrava a vocação da região para o turismo como forma de promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.