quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

“Estrada Colonial no Planalto Central – uma viagem em baixa velocidade”




O projeto Estrada Colonial do Planalto Central foi registrado no livro “Estrada Colonial no Planalto Central – uma viagem em baixa velocidade”, que foi lançado no dia 20 de dezembro, na Livraria Cultura. Com patrocínio da Brasil Telecom, a publicação traz 80 fotos do renomado Rui Faquini e textos do historiador Victor Leonardi.

Assim como o projeto, o livro resgata a história da mais extensa estrada oficial da história do Brasil, apresentando imagens e informações de um trecho de aproximadamente 750 km, que vai da Cidade de Goiás até o Parque Nacional Grande Sertão Veredas, marcos definidores do Planalto Central.

Com base nos estudos do historiador Paulo Bertran, a ong Instituto Paidéia identificou uma pequena parte da antiga estrada, aberta nos anos 1730, que ligava Salvador ao extremo oeste do Mato Grosso e cruzava o norte do atual território do Distrito Federal. Foi a chamada Estrada Geral do Sertão – que recebeu outros nomes de acordo com a época e a função que adquiriu, entre eles Estrada Real, Estrada dos Currais, Estrada do Sal, Estrada dos Couros, Picada da Bahia.

O trecho escolhido inicialmente compreendia uma extensão de 300 km, de Formosa/GO a Corumbá de Goiás. Seu mapeamento foi baseado em dois documentos do século 18, resgatados por Paulo Bertran. Os objetivos definidos no projeto eram: gerar rotas turísticas em torno da antiga estrada e, em conseqüência, proporcionar o desenvolvimento sócio-econômico das comunidades dessas regiões.

No entanto, a equipe decidiu ir muito além da elaboração de rotas turísticas. A intenção é implementar um programa de dinamização da região, catalisador de auto-estima e desenvolvimento econômico-social, baseado na história e na cultura regionais, com um Roteiro Turístico Integrado, afinado com o Projeto Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo, segundo Bismarque Villa Real, coordenador do Estrada Colonial no Planalto Central. A abrangência também foi ampliada de 300 km para 750 km – extensão que liga os marcos definidores do Planalto Central.

História preservada
Para se ter uma idéia do potencial turístico da região, basta lembrar que muitos trechos da antiga Estrada Colonial guardam sítios arqueológicos de 6 mil anos, referenciais históricos como muros de pedra divisores de sesmarias, mourões de aroeira de 200 anos, caminhos que mantêm suas características originais; edificações urbanas e rurais que revelam a arquitetura dos séculos 18 e 19, comunidades tradicionais.
Em 1994, estudos sobre o Planalto Central feitos pelo historiador Paulo Bertran resultaram na publicação do livro “História da Terra e do Homem no Planalto Central”, que já demonstrava a vocação da região para o turismo como forma de promover o desenvolvimento sustentável das comunidades locais.

Alguns fotografos que prestigiaram o lançamento do livro
Da esquerda para a direita - Ademir Rodrigues, Hélio Rocha, Ivaldo Cavalcante, Jorge Diehl, Roberto Castelo, Dênio Simões, Cristiano Sérgio e Marco Aurélio (à frente).



Daniele Sousa
TÁTIKA Comunicação e Produção
(61) 3349-3100/ 3274-2190

Um comentário:

Anônimo disse...

Chique demais seu blog!
Adorei
Já tá nos favoritos aqui
Um abraço e boas fotos.