quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Imperdível



Imperdível é pouco. A Caixa Cultural apresenta três lindas exposições que ocupam os espaços da galeria. O fotógrafo Alexandre Magno com a exposição “Movimentos”, a fotógrafa Regina Santos com “Tempo lateral” e a Editora Abril com o acervo em revista, que reúne obras de vários artistas que utilizam de técnicas diversas e que ilustram as páginas das melhores revistas.


MOVIMENTO

Do estúdio de Alexandre, localizado nos porões do Teatro Dulcina, parte a iniciativa de transformar em imagens o que vem de melhor sendo cultivado num lugar estigmatizado apenas por sujeira e podridão humanas. As fotos mostram o movimento de música eletrônica e Hip Hop que acontece nas galerias do SOS em festas bem produzidas e de excelente repercusão. O objetivo das fotos é divulgar o processo de revitalização do CONIC apresentando o que é feito com este espaço. Pretende-se mostrar, ainda, a face cultural e produtiva desse lugar que apresenta como característica ser o ponto mais eclético de Brasília, do Brasil e talvez do mundo. De tudo pode-se encontrar ali. Teatro, galeria de arte, estúdio fotográfico, estúdio de som, restaurantes, lojas dos mais diversos produtos, cafés, manifestações de música e teatro espontâneos, cinema, lanchonetes, skatistas, faculdade, política, quadrinhos, ourives, boates, bares, livrarias, discotecas, sex shop, advogados, religião e sexo são apenas exemplos da multidiversidade de um
lugar onde o profano e o sagrado coexistem em harmonia e respeito.
A recuperação quase surda-muda desse espaço tem uma importância inegável para a cidade, pois trata-se do espaço mais tradicional de Brasília, dividindo esta condição apenas com o bar Beirute. Mostrar ao público que o SOS tem mais a oferecer do que a má fama propõe, é dar a oportunidade de se descobrir vida e cultura após o preconceito.


Tempo Lateral

É uma exposição que reúne um conjunto de fotografias e oferece ao público de Brasília, pela primeira vez, uma mostra selecionada do excelente trabalho de Regina Santos. O conjunto da obra produzida pela artista nos últimos 10 anos sugere um sem número de possibilidades curatoriais. Quando Tempo Lateral foi proposta, nosso objetivo não foi demonstrar a habilidade técnica da artista ou a variedade de recursos visuais que compõem suas imagens ou até mesmo a amplitude de seus temas e projetos. Selecionamos para essa exposição singelo recorte de vasto universo de obras que pudesse passar para o público um pouco da sensação de cumplicidade que a artista estabelece com seus modelos. São retratos que nos surpreendem pela força dos olhares, no caso das crianças e idosos, que numa simples composição transmitem a noção de tempo e lateralidade. Buscamos desvelar o olhar da própria artista nesses rostos. Suas habilidades técnicas transparecem naturalmente em cada imagem. Maria Luiza Fragoso Curadora

Talento Ilustrado

Monte um grupo com alguns dos maiores designers do país para que discutam os caminhos de sua profissão. O resultado será muito, muito maior que a soma dos talentos. Foi o que fez o Grupo Abril ao criar o Clube de Arte, uma comunidade de autotreinamento formada por diretores e editores de arte, coordenada pelo Núcleo de Desenvolvimento de Pessoas e nascida na Secretaria Editorial.
Numa das reuniões do grupo, surgiu a idéia de montar uma exposição interna sobre a excelência do trabalho de ilustração que permeou a história da Abril.
O conceito nasceu no final de 2002, época em que Alceu Nunes, então diretor de arte de Superinteressante, presidia o Clube. Cacau Tyla, diretora de arte de Recreio, assumiu a presidência no ano seguinte e transformou a idéia em realidade. Bruno D'Angelo, diretor de arte de Quatro Rodas, o atual presidente, foi um dos curadores.
Ilustrando em Revista deveria ser um evento específico, com pouco mais de meia centena de trabalhos. O envolvimento de todos os designers da Abril - do decano Carlos Grassetti, diretor de arte corporativo, com seus 46 anos de experiência e brilho, até o mais jovem colaborador
transformou uma exposição modesta e restrita neste grande evento, que já foi visto por milhares de pessoas em várias cidades brasileiras, desde a primeira exibição, em 2004, na Fundação Armando Álvares Penteado, a F AAP, em São Paulo, uma parceira em intensa sintonia com o espírito do Clube de Arte da Abril.
Esta maravilhosa faceta da produção das revistas, sua multiplicidade de temas, estilos e estéticas, reúne algumas das melhores ilustrações gráficas brasileiras dos últimos 4° anos. Aproveite.
Sidnei Basile

DIRETOR SECRETÁRIO EDITORIAL E DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

Caixa Cutural

Visitação:22 de novembro a 24 de dezembro de 2006

Terça- feira a domingo das 9 às 21 horas

SBS Q. 4 lote 3/4 Brasília /DF

www.caixa.gov.br

segunda-feira, 20 de novembro de 2006

Brazilian Blues Band e Oficina Blues




Brazilian Blues Band e Oficina Blues se reencontraram no último dia 14 de novembro no Teatro dos Bancários. De quebra, ainda participaram do Show dois dos melhores gaitistas do país. O carioca Jefferson Gonçalves mostrou porque é tido como um dos melhores do mundo e por que foi escolhido para assinar um dos modelos de gaita da marca Hering. Junto dele e da Brazilian Blues Band, o brasiliense Pablo Fagundes mostrou que Brasília está muito bem servida de gaitistas. A performance dos dois instrumentistas foi um belo presente ao público que compareceu ao Teatro dos Bancários. As duas bandas de blues de mais destaque da cidade: Brazilian Blues Band e Oficina Blues também brindaram o público com grandes shows.



A primeira mostrou canções novas que fazem parte do repertório do novo CD a ser lançado no início de 2007. Já o Oficina continua com sua bela performance cheia de sentimento, boas composições, muita experiência e técnica impecável.



Não se pode esquecer do final apoteótico com a Guitarra de Haroldinho Mattos desfilando em meio ao público.Aguardem o próximo show do Projeto "O Blues Convida". Viva o Blues, Viva o
Clube do Blues de Brasília.

fotos:Marco Aurélio
(61) 92237566

“A Viúva Alegre”




Lúcia Toller apresenta o espetáculo “A Viúva Alegre”




A coreógrafa Lúcia Toller realiza o espetáculo “A Viúva Alegre”, em duas únicas apresentações na Sala Villa Lobos do Teatro Nacional, dias 29 e 30 de novembro, às 20h.
O público vai assistir o balé em três atos, com música de Franz Lehár, contando a romântica história entre a rica viúva Hanna e o bom-vivant Conde Danilo. A história fala de dinheiro, amor, desencontros e reencontros. Com um grande elenco, o balé combina a tradição e o contemporâneo. No elenco, Rodrigo Barreto, Vanessa de Souza e Jana Marques.
Os alunos de balé infantil da Academia Lúcia Toller, em uma participação especial, mostram “Boutique fantástica”, com destaque para o figurino que os transforma em bonecas, soldadinhos, pierrôs e colombinas. A turma de crianças, com uma animada coreografia, conta as aventuras de um casal de bonecos dançarinos de tango em uma loja de brinquedos.
O ingresso custa R$ 50,00, a inteira, mas quem levar um quilo de alimentos paga R$ 25,00, o mesmo valor da meia-entrada.

terça-feira, 14 de novembro de 2006

ÁFRICA NEGRA




EXPOSIÇÃO REVELA ÁFRICA NEGRA


200 objetos trazidos da parte Ocidental do continente africano compõem acervo da mostra no shopping CasaPark

O CasaPark apresenta, de 07 de novembro a 10 de dezembro, a exposição “África Negra”, mostra que reúne objetos da chamada África Negra, dos países localizados na parte ocidental do continente africano. São mais de 200 objetos trazidos de países como Camarões, Gabão, Nigéria, Costa do Marfim, Gana, Guiné, Mali, Burkina Fasso e Congo, dentre outros.

As peças são produzidas por diversas etnias como dan, baule e guro da Costa do Marfim, baga, da Guiné, bambara, do Mali e bamileke, dos Camarões. Os objetos revelam mais do que a arte africana. Demonstram o próprio modo de vida, costumes e tradições de vários povos do continente negro.


A idéia da mostra partiu dos colecionadores Adilson Falcão e Bernardo Amado Figueiredo, a partir de uma primeira viagem ao continente africano, há seis anos. Naqueles 40 dias e nos anos subseqüentes, a paixão pelas formas e cores dos objetos africanos cresceu e culminou em um acervo riquíssimo, composto de máscaras, estatuetas, bancos, potes, tecidos e muito mais. Uma parte dessas maravilhas estará exibida na mostra “África Negra”, sob a curadoria de Eduardo Machado e Tânia Caldas.

O brasileiro desconhece a beleza da arte africana e a influência que os objetos africanos tiveram nos movimentos artísticos do século XX. “A arte africana que se conhece no Brasil é a arte yorubá, vinda principalmente da Nigéria. Nosso objetivo é mostrar que a arte africana é bem mais ampla, afinal existem mais de 900 etnias”, explica Bernardo.

A criatividade e o imaginário da cultura africana possuem um forte impacto visual e decorativo que influenciou profundamente certas correntes da Arte Contemporânea, tanto no Brasil quanto no exterior – Picasso bebeu dessa fonte. Compreender essa influência é reconhecer a contribuição da Arte Africana para a criação e o desenvolvimento de novas formas artísticas.

Quem vê a exposição também percebe um ponto que chama a atenção. Quase todos os itens têm uma utilidade. São grandes colheres de madeira minuciosamente esculpidas, vasilhames cuidadosamente planejados, tecidos cuidadosamente construídos. Até as máscaras têm um objetivo: são usadas nas festividades, rituais ou comemorações para marcar os ciclos da vida. “Ao contrário do Brasil, não há na África o conceito de arte pela arte. Aqui, para ser artístico um objeto precisa ser belo. Lá, a arte é normalmente utilitária ou ritual. Eles não separam a arte e o belo do dia-a-dia”, diz Adilson.


Algumas peças se destacam. Uma escultura em madeira que simboliza a unidade familiar, feita pela etnia ashanti, de Gana. A peça, talhada num mesmo tronco, sem emendas, traz vários homens entrelaçados. Eles representam a família e, apesar de estarem juntos, conservam a sua individualidade. Outras peças que chamam a atenção são as máscaras alongadas da etnia fang, coloridas por natureza, utilizadas para proteger as aldeias de visitantes indesejados. Há também a boneca Akwaba, a boneca da fertilidade. As mulheres grávidas deviam embalar a boneca nos braços durante os nove meses de gestação. O objetivo do ritual é fazer com que as mães tenham filhos saudáveis e com físico perfeito. Os tecidos do Mali, tingidos com argila em tons branco, preto e marrom, são também outro exemplo da concisão, beleza e força da arte africana.

Uma boa oportunidade para conhecer a magia, o design e a beleza dos objetos de arte africana.
Exposição África Negra
Local: CasaPark, 1º piso
Data: 07 de novembro a 10 de dezembro
Segunda a sábado, das 10h às 22h. Domingo, das 12 às 20h.
Entrada franca

Cidadão Honorário


HOMENAGEM A IRLAM NO TEATRO NACIONAL


o jornalista da Editoria de Cultura do Correio Braziliense, Irlam Rocha Lima, foi homenageado com o título de Cidadão Honorário de Brasília. No jornal desde 1976, ele acompanhou de perto a carreira de grandes nomes da música brasileira, como Zélia Duncan, Cássia Eller e Legião Urbana. Nos 30 anos de profissão ficaram marcados na memória apresentações históricas em Brasília dos Secos e Molliados e dos Doces Bárbaros, em plena Ditadura Militar. Irlam Rocha fez a cobertura de grandes festivais, como Hollywood Rock, Free Jazz Festival e Prêmio Tim de Música. Emocionado, ele agradeceu a homenagem ontem no Foyer Villa-Lobos, no Teatro Nacional. "Sinto que estou cumprindo a minha missão e não penso em parar tão cedo. Sou privilegiado porquetrabalho me divertindo." A idéia de conceder o título ao repórter foi do distrital Chico Vigilante (PT). O ministro dos " Esportes, Orlando Silva Júnior, o presidente do Clube do - Choro, Reco do Bandolim, a mãe de Renato Russo, Mariado Carmo Manfredini, e a cantora Rosa Passos prestigiaram a entrega do título.

fonte: Correio Braziliense
fotos: Marco Aurélio

quinta-feira, 9 de novembro de 2006

Errol Flynn Galeria de Arte

Apresenta
Um passeio pela Arte Brasileira




Abertura da exposição e lançamento do livro dia 08 de novembro de 2006 `as 20 horas
na Galeria de arte Errol Flynn no Península Shopping
SHIN - CA 01 - Bloco B - Lojas 9 e10 - 83 a 91 Lago Norte - Brasília DF


(61) 34 68-4755 (61) 346257 (61) 84820881



Noite de autógrafo
Programação
08 de novembro - Abertura da exposição e lançamento do livro



Ciclo de palestras
09 de novembro - Quinta- Feira
16: 00 Horas- Yara Tupinanbá
"Arte Brasileira, Linguagem Universal"

19:30 Horas - Ségio Telles
"Arte sempre"




10 de novembro - Sexta - Feira
16:00 Horas - Carlos Bracher
"Arte vida"
19:30 Horas - Affonso Romano de Sant' Anna
Palestra: "A cegueira e o saber na cultura conteporánea"
Lançamento do livro escrito por Affonso Romano Sant'Anna
"A cegueira e o saber" Editora Rocco
11 de novembro - Sábado
12:00 horas - Worshop com o artista plástico
Fernando Pacheco