terça-feira, 9 de maio de 2006

Planeta futebol e Tótens


Caixa Cultural
galerias vitrine e pequenos formatos
SBS Q.4, lotes 3/4
visitação
9 a 25 de maio de 2006
Terça-feira a domingo, de 9 às 21 h









Planeta futebol
fotografias

Se existe um evento que pode ser considerado um acontecimento global, é a copa do mundo. Nada menos do que dois bilhões de pessoas testemunharam o confronto na final da ultima copa entre o penta campeão Brasil e a Alemanha, próxima anfitriã do campeonato. Este esporte é um catalisador de encontros que vai alem dos palcos iluminados das estrelas do futebol internacional. “Planeta Futebol” é uma linguagem universal, um meio de comunicação global que, com diferentes sotaques, é compreendido tanto na favela quanto nas metrópoles, tanto nas cidadezinhas da Baviera quanto nas de Bukina faso.



Isto e demonstrado pelas quase 4.000 imagens que os fotógrafos da renomada agência MAGNUM acumularam em suas reportagens pelo globo.Apesar de todas as diferenças nas condições de vida e temas mostra nessas fotos, há em todas elas uma constante:não importa se em praia, estacionamento ou em estádio,se à sombra de industrias ou sob palmeiras, se no telhado do edifício ou até mesmo em igrejas, sempre uma bola (ou algo em forma de bola) é suficiente para a frase do poeta alemão Friederich Schiller se tornar real: “o homem só é completo como ser humano quando está jogando”.

O GOETHE INSTITUT agradece a MAGNUM FOTOS PARIS por sua cooperação e pelo seu engajamento em tornar esta exposição possível, assim como a Fundação Cultural Nacional da DFB pelo generoso apoio financeiro pelo qual essa “pequena enciclopédia do mais universal idioma da terra” pode alcançar o maior número de pessoas em todo o mundo.


Prof. Dr. Jutta limbach
Presidente do Goethe-institut

Tótens


As peças são esculpidas com ferramentas simples, como um pedaço de serra para metal, lixa para ferro e um pedaço de arame retorcido. Depois, recebem polimento com pedra ou caco de vidro. São encerados e estão prontos para intrigar o olhar do espectador.

Alberto nasceu no Piauí e desde os 17 anos dedica sua vida a arte de entalhar madeira, criando totens para expressar seus sentimentos, principalmente os de indignação à destruição da natureza.

Segundo ele, quando via as pessoas destruindo as arvoras, enchia-se da vontade de dar vida novamente a elas e de, ao mesmo tempo, ensinar as pessoas a não matar. A partir de um pedaço de umas arvore cortada por seu visinho, fez o seu primeiro totem, que presenteou ao autor da derrubada. Este por sua vez, elogia a peça sem saber de onde vinha a madeira como matéria prima.




Alberto Totem o artista e Sonia Schuitek, gerente do Caixa Cultural Brasilia

Desde então, Alberto esculpe por um mundo melhor, na intenção de aducar, inibir o desmatamento e dar vida à natureza morta, expressando-se em restos de madeira que vê jogado fora. Depois de escolher a madeira, olha para peça e vê o totem que ela pode vir a ser. Então, trabalha para tirar toda “sujeira”, tudo que não e totem.

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