sexta-feira, 28 de abril de 2006


PAUTA FUNARTE DE MÚSICA BRASILEIRA
O show na sala Cássia Eller Funarte fez parte dos dois shows em que a Brazilian Blues Band teve direito por ter sido premiada pelo projeto Pauta Funarte de Música Brasileira


Brazilian Blues Band

A Fundação Nacional de Arte, Funarte, divulga os selecionados do Projeto Pauta Funarte de Música Brasileira para a ocupação das salas Funarte Sidney Miller, no Rio de Janeiro, e Cássia Eller, em Brasília, de abril a novembro de 2006. A comissão formada por Jaime Ernest Dias, Marcos Antonio Assunção do Vale e Hélio José Franco Júnior selecionou para a ocupação da Sala Funarte Cássia Eller 50 projetos.


Célio de Morais (baixo) e Leonardo Vilela(guitarra)

Nos dois shows a banda apresentou canções já conhecidas de seu primeiro CD "Rapadura com Bourbon" novas canções que farão parte do novo CD entre elas "grande tornado" uma omenagem ao canto e ator Tone Tornado e também alguns Blues feitos por brasileiros como Blues Etílico, Roberto Carlos e Celso Blues Boys.


Rafael Paez(bateria) Luiz Kaffa(voz)


BRAZILIAN BLUES BAND

Luiz Kaffa (voz)
Leonardo Vilela (guitarra)
Rafael Paez (bateria)
Célio de Moraes (baixo)
Contatos: (61) 8443-2824
clubedoblues@hotmail.com

Fotos por Marco Aurélio
Colaborador Carlos Moriya

quinta-feira, 20 de abril de 2006

Mostra vídeo nas aldeias

17 a 23 de abril de 2006

Vídeo e debate com realizadores indígenas







Mostra vídeo nas aldeias
Um olhar indígena

A mostra vídeo nas aldeias: um olhar indígena apresenta 38 vídeos realizados entre 1988 e 2006 que retratam desde o processo de apropriação dos meios audiovisuais pelos índios até a recente produção de autoria indígena.


Debates
Políticas públicas para as culturas indígenas


O apoio a projetos culturais dos índios é algo novo nas políticas publicas brasileiras. Como ele se dá, e o que pensam lideranças indígenas à respeito? Com lideranças indígenas e representantes do IPHAN e do MINC.



O Ministro da cultura Gilberto Gil prestigiou a abertura da mostra

Os vídeos serão exibidos nas salas:
Sala Alberto Nepomuceno e Centro Cultural Brasil Espanha

programação

Sala Alberto Nepomuceno

Teatro Nacional Cláudio Santoro

Setor cultural norte, Via N2

Brasília DF

Sexta feira dia 21

17h projetos

19h realizadores indígenas 01

Sábado dia 22

17h Índios no Brasil

19h Realizadores indígenas 02

Domingo dia 23

17h Realizadores indígenas 02

19h Realizadores indígenas 03

Centro Cultural Brasil Espanha

SEPS 707 / 709 lote D, Asa Sul CEP: 70390-078

Brasília DF

Sábado dia 22

19h Projeto vídeo nas aldeias 03

21h Realizadores indígenas 04

quarta-feira, 19 de abril de 2006

Três belas exposições

Nesta semana
a Caixa Cultural nos brinda com três lindas exposições.Flores e Cores de Delei- Metabiótica de Alexandre Órion - Galeno LATOMIA Pinturas, esculturas e objetos.Visitação19 de abril a 21 de maio, de 9 as 21 horas SBS Quadra4, lote ¾ - Brasília DF.
Fone: (61) 34149450

Caixa cultural

Bruce Lee não morreu

Diógenes Moura-curador

A fotografia e a pintura de Alexandre Órion são mesmo um projeto para a filosofia.Nasceu de perguntas íntimas, de provocação que juntam física quântica e tecnologia. Da idéia de tentar, através dessas linguagens, chegar a um terceiro ponto, um terceiro olhar, no caso dele, de um olhar público na real, já que vem da cidade e volta para ela mesma suas tramas pictóricas e fotográficas. Órion é um andante-vagalume que sai das estórias em quadrinhos para narrar outros, as suas, num grafite simbólico que se espalha pelo centro urbano para fazer com que o transeunte encontre seus semelhantes pelo caminho e se reconheça através deles.

Primeiro vem a espera. Depois a pintura. Depois a espera. Só ai que surge o terceiro elemento (homens, mulheres, automóveis, animais) e então a cena completa: a física quântica encontra a tecnologia: a pintura torna-se fotografia. Como não poderia deixar de ser, as imagens de Metabiotica passam como um travelling, como um filme que, ao mesmo tempo, parece tão simples e tão metafísico. São imagens que nunca estiveram longe de nós.Esse é o grande barato da experiência de Órion: ele vai ao lugar certo, cria a cena certa, espera, fotografa e depois vai embora como apenas alguém que passou...É daí que vem essa intimidade com o olhar do outro, o que leva sua fotografia a uma investigação poética apenas possível ao artista que sabe lidar com o acaso das ruas com a mesma naturalidade com que abre a porta de casa para voltar para si mesmo.

Metabiotica é, também, um caminho para desafio como as realidades que se encontram numa fotografia em que um homem almoça ao lado de outro que toma um cafezinho ao lado de um garçom que só existe através da mascara da pintura.Òrion consegue fazer a cena existir. Aí então vem o corte: um segundo depois e nada mais seria como antes é. Sua fotografia é sempre por uma questão de segundo. Se cara sobre a moto não fosse flagrado naquele tempo-espaço, o outro, a pintura na parede, deixaria de existir, a fotografia não existiria-a física quântica deixaria de lado a teologia-, e a metabiotica perderia o alvo, a duplicação, o fenômeno da luz e da visão. É desse mundo de contrastes que vem a fotografia de Òrion. Para fazer parte dele, basta estender a mão ao transeunte que está passando.

A minha arte

É figurativo:
paisagem, gente, flores e objetos.
Produto de mais de 30 anos
de opção vivencial pelas cores/linhas e formas
O conjunto das obras
e os motivos atuais que me alimentam
Existem no fazer místico.
Muitas frases superpostas de temas e técnicas
Negações e afirmações
Que marcam o relacionamento com a criação.
Do conceito de beleza
A experimentação de materiais.
Da presença da arte publica e urbana
Ao canal de auto-expressão.
Do estudo das manifestações estéticas
Ao distanciamento da acadêmica
Tudo isto faz parte do meu vôo
Sobre o cenário pós-moderno que e Brasília,
Interrompida por idas e vindas
às realidades estrangeiras
Que são os desenhos de viagem.
Gente e poesias
firmadas na profissõa de representar o mundo
No livre rastro da humanidade.
Como disse Mário Pedrosa é
“o exercício experimental da liberdade”.
A exposição apresenta criações inéditas dos anos 90 até 2005.
Desenho sobre papel de dimensões variadas técnicas perdidas.
Técnica perdida é a mistura de materiais
Em que o importante é o modo de construção do desenho.
Flores/cores é o pretexto para se falar sobre o que está em volta do vaso.

Galeno
Latomia
Pinturas, esculturas e objetos.

Arte popular e arte de vanguarda, artesanato e arte conceitual, são aparentemente mundos senão incomunicáveis, muito distantes, girando em órbitas própias, segundo leis muito particulares. Em sua ultima safra de trabalho, Galeno estabelece, de maneira desconcertante, uma conexão entre estes dois mundos tão apontados. E tudo isto despretensiosamente, sem fazer pose de artista de vanguarda ou alardear a sua proposta em forma de um manifesto.

Éartista da cabeça aos sapatos.Galeno constrói o seu caminho na contramão dos modismos e,ou mesmo tempo, atento às experimentações da arte contemporânea.poderia ser um armazém de arte, uma bric-à-brac aleatório de formas e objetos, sem nenhum relação interna.Mas não é.Existe um fio de comunicação,explicito ou implícito, entre as diversas linguagens de sua arte.

Carretéis, bilros, pipas de empinar, anzóis, armadilhas de apanhar peixes, bandeirolas de São João, fachadas de casebres do interior, carrinhos produzidos a partir de latas de sardinha. A arte de Galeno gira em torno dessa meia dúzia de elementos. E é impressionante como ele consegue criar um mundo gravitando apenas em torno desses objetos triviais. A ponto de nos dar a impressão de que já vimos antes, em algum lugar e momento, a obra inédita. Mais, sempre arma alguma variação sutil ou surpresa no jogo.

Severino Francisco




sexta-feira, 7 de abril de 2006

Festival América do Sul

Festival América do Sul

Epicentro Cultural Do continente

A integração entre os povos sul-americanos já é uma realidade no festival América do sul.nas edições 2004 e 2005 dezenas de artistas, intelectuais e ativistas políticos sul-americanos se encontram para debater idéias, realizar performances artísticas e concretizar o sonho de construir um continente melhor . O evento já recebe um publico de aproximadamente 300 mil espectadores e realizou centenas de atividades artística. Este ano a cidade de Corumbá se torna o centro da arte sul americana e transforma o Mato Grosso do sul em palco para um dos maiores festivais do continente. A programação continua enfatizando produção artística da América do sul nos campos da musica, teatro, artes plásticas, além dos debates e seminários envolvendo temas fundamentais à construção do continente, como turismo e o meio ambiente. O festival América do Sul é realização do Governo do Estado do Mato Grosso do Sul, por meio da secreta de cultura e fundação de cultura de Mato Grosso do Sul,e conta com o patrocínio da
Prefeitura Municipal de Corumbá e Banco do Brasil.

Público seleto aplaude lançamento do Festival em Brasília

Apesar da chuva que refrescou a noite em Brasília, cerca de 250 pessoas, entre artistas, autoridades e agentes culturais, prestigiaram a cerimônia de lançamento do Festival América do Sul 2006, realizada ontem na capital federal. Em meio à culinária típica sul-mato-grossense - com arroz carreteiro, lingüiça de maracaju, caldo de piranha, isca de pintado e sopa paraguaia - o evento foi apresentado aos presentes, que assistiram à exibição de um vídeo-documentário que mostrou um pouco das atividades realizadas no festival do ano passado.



Em seguida, a cantora e compositora Alzira Espíndola fez uma intervenção "à capela", cantando a música "Sonhos Guaranis", de Almir Sater e Paulo Simões. Para Alzira "o Festival América do Sul é um evento grandioso, do qual me orgulho muito de ter participado. É uma honra para qualquer artista ser convidado para se apresentar num evento deste porte".



O secretário de Coordenação Geral de Governo e Justiça e Segurança Pública, Raufi Marques,
representou o Governador Zeca do PT durante o evento de lançamento do Festival América do Sul. Raufi ressaltou o empenho do Governador em realizar a terceira edição do festival. "O Festival América do Sul já mostrou que é uma idéia de sucesso, está no calendário nacional de eventos e é hoje uma de nossas das grandes marcas, assim como a valorização e incentivo que todos os setores da cultura vêm recebendo ao longo desta gestão".

De acordo com o secretário de Cultura, Silvio Nucci, "emplacamos um evento que se transformou em referência para vários Estados do Brasil e países da América do Sul. É uma semente que vem crescendo ano após ano, conquistando e envolvendo cada vez mais um número maior de pessoas de todo o continente".








O diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e coordenador-executivo do Festival América do Sul, Pedro Ortale, deu continuidade à solenidade falando um pouco sobre o que Mato Grosso do Sul representa para a cultura brasileira e sul-americana. "Somos um Estado de arte, casa de Almir Sater, Paulo Simões, Emanuel Marinho, da família Espindola com Humberto, Celito, Geraldo, Jerry, Alzira e Tetê. É também a casa de Lídia Bais, Manoel de Barros, Aracy Balabanian, Ney Matogrosso, Apolônio de Carvalho, Glauce Rocha, e tantos outros maravilhosos artistas". Ao tratar especificamente sobre o Festival América do Sul, Ortale ressaltou que "estamos trazendo o que de mais significativo existe da produção artística sul- americana nas áreas do cinema, vídeo, musica, literatura, artesanato, artes plásticas e teatro".

A programação completa do Festival América do Sul será divulgada nos próximos dias, pois aguarda ainda trâmites administrativos na celebração de contratos com alguns artistas. Entre as atrações previstas estão o grupo de teatro La Gran Marcha de Los Muñecones (Peru), grupo de dança Muyacan (Equador), o Carnaval de Oruro (Bolívia), a cantora Liliana Herrero (Argentina), os escritores Ariasmanzo (Chile), Feliciano Mejía Hidalgo (Peru), Manuel Lozano (Argentina), Hernando Ardila Gonzalez (Colombia). Também estão com negociações bastante adiantadas as vindas de Lulu Santos, Zeca Pagodinho, Zeca Baleiro, Inezita Barroso, Renato Borghetti e Altamiro Carrilho.



O encerramento da solenidade de lançamento do Festival América do Sul em Brasília foi marcado pela apresentação do duo de violonistas formado por Gabriel Sater e Marcio Yshimoto, seguidos pela cantora e compositora Alzira Espíndola.

Na próxima terça-feira, 11 de abril, o Festival América do Sul será apresentado em São Paulo, no Hotel Lorena Internacional, para o trade turístico e agentes culturais.

Assessoria de Imprensa da Fundação de Cultura de MS